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quinta-feira, 11 de junho de 2009

LIVROS ELETRÔNICOS



NTamanho da fontea era da tecnologia os livros são eletrônicos




Até uns cinco anos atrás, livros eletrônicos eram uma idéia que ninguém levava a sério. Afinal, quem trocaria o bom e velho papel por uma tela de computador? Mas a tecnologia evoluiu e gigantes do mercado estão escrevendo um novo capítulo da história do livro.

O hábito de ir para o parque em um dia bonito e ler um bom livro: será que isso vai durar para sempre? O papel sai cada vez mais caro, destrói o meio ambiente, ajuda a aquecer a atmosfera. E cada vez mais gente prefere ler textos no laptop, no celular, e aqui e ali já há quem use livros eletrônicos.

Nos últimos meses calcula-se que só nos Estados Unidos um milhão desses aparelhos eletrônicos dedicados à leitura de livros e periódicos tenham sido vendidos. Uma estante tem 1.500 livros e todos cabem em um pequeno livro eletrônico.

Cada um dos títulos já está disponível em formato digital para ser transferido para cá, a um custo bem mais baixo do que aquele cobrado pela livraria, em apenas 60 segundos. Metade dos americanos só lê um único livro por ano, quando muito, e metade dos leitores do principal jornal, o New York Times, sequer compram um exemplar, lêem de graça na internet.


Tom Rosenstiel, Diretor do Projeto de Excelência em Jornalismo em Washington, profetiza que o jornal de papel está com os dias contados. Ele diz que a crise dos jornais americanos não é de falta de leitores, é uma crise causada pela mudança de tecnologia.

Os jornais na internet economizam 40% em papel, tinta e distribuição. Rosenstiel diz que os aparelhos de leitura eletrônica ainda são uma novidade, mas podem ser uma saída para jornais e revistas. O assinante paga em torno de US$ 10 por mês e recebe o jornal toda manhã por transmissão digital.

Rick Bonaparte, que a gente conheceu em um grupo de fãs do livro eletrônico, conta que sempre encontrava o jornal molhado na porta de casa. Agora ele acorda e já pode ler o New York Times, sequinho, no aparelho eletrônico. O economista Sol Hedaya diz que com o livro eletrônico passou a ler mais. O problema, ele diz, é que o preço ainda é bem salgado, varia de US$ 200 a US$ 489, dependendo da marca e do modelo.

O aparelho mais popular é o Kindle, vendido pela Amazon, a maior distribuidora de livros pela internet. A Amazon oferece 275 mil livros em formato digital a um custo médio de US$ 10. O aparelho se conecta pela rede de celular e a transferência do livro, para o Kindle, leva menos de um minuto. O novo modelo, com tela duas vezes e meia maior, já pode ser comprado pela internet para entrega neste verão, no hemisfério norte. A tela grande permite a leitura de livros didáticos e documentos com gráficos.

O maior rival é o Reader da Sony, em duas versões que são vendidas em lojas em diversos países, enquanto os aparelhos da Amazon só podem ser comprados pela internet, nos Estados Unidos. Por enquanto, nenhum dos dois modelos é vendido no Brasil. Diferentemente dos modelos da Amazon, os da Sony não se conectam com a rede. É preciso ligá-los ao computador para baixar os livros e só funciona com Windows, com Mac, não.

A Sony fez um acordo com a Google que oferece para o Reader, de graça, 500 mil livros digitalizados. Todos os livros eletrônicos à venda usam a mesma tecnologia desenvolvida em um laboratório em Cambridge, ao lado da universidade onde o produto foi inventado, o Instituto Tecnológico de Massachusetts.

O nome da empresa é o nome da tecnologia, E-ink, tinta eletrônica, mas ninguém pode falar com a gente neste laboratório e a gente não pode mostrar o que eles estão fazendo porque é tudo secreto. Afinal, nenhuma outra empresa conseguiu desenvolver um sistema semelhante. O Vice-presidente de Marketing da E-ink, Sri Peruvemba, explica que a tecnologia da empresa permite que a energia só seja gasta quando trocamos de página do texto. Por isso a bateria tem muito mais tempo de vida do que qualquer outro aparelho eletrônico. Outra grande vantagem do livro eletrônico é a tela, que lembra o papel.

Ao contrário do monitor de um computador ou de uma tevê nenhuma luz é emitida, por isso a leitura não fere os olhos e o livro eletrônico pode ser lido em qualquer lugar, até tomando sol. A bibliotecária Lauren Albert é louca por livros, tem quase 10 mil em um apartamento de quarto e sala. É difícil andar lá dentro. Ela diz que era pior, antes que ela adotasse o livro eletrônico, agora quase não compra livros de papel e jogou fora todos os jornais e revistas. Mas para Lauren, o livro eletrônico nunca vai eliminar o de papel. Um complementa o outro. Ela vai manter os livros que ela ama, e dar, vender ou jogar fora o resto.


Para estudantes que carregam mochilas e bolsas pesadas cheias de livro, como Carmen Hall, 15 anos, o livro eletrônico é uma boa solução. A geração dela usa computador na escola, em casa, o dia todo. Mas Carmen gosta do peso do livro nas mãos, do cheiro do papel. Para relaxar, ela diz, nada como um bom livro de papel.